domingo, 3 de outubro de 2010

Trabalho infantil no Brasil


Nos primórdios do capitalismo, especificamente na época do advento da primeira Revolução Industrial, os empresários utilizavam nas fábricas o trabalho infantil devido à baixa remuneração do mesmo. Desde então, com a difusão do modelo capitalista de produção, essa mão de obra foi sendo usada em vários lugares.

Atualmente, em muitos países essa problemática já foi sanada, porém na nossa nação o trabalho de menores de 18 anos ainda é comum; e é um dos fatores que mais contribui para pobreza na sociedade. Segundo dados do PNDA (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) em torno de 4,8 milhões de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos estão trabalhando no Brasil. Um problema desencadeia outro. Isso porque, geralmente em uma família pobre, os filhos tendem a trabalhar desde cedo pela necessidade de sobrevivência familiar, além do caráter moralizador que é dado ao trabalho. Dessa forma, esses indivíduos acabam não tendo um bom rendimento escolar, sendo sérios candidatos ao abandono da escola e a desqualificação no mercado de trabalho, tendo que aceitar sub-empregos, colaborando assim para pobreza nacional.

Portanto o primeiro caminho a ser seguido é investir na educação básica e nos cursos técnicos, melhorando a qualidade do ensino público. Além disso, é preciso aumentar a fiscalização nos empregos. É importante também, por em vigor programas do governo como o bolsa escola e o bolsa família aliados a formação de ONGs visando à conscientização dos jovens, estimulando-nos ao estudo e à leitura.

Desigualdade de gênero no Brasil


Se voltarmos à época em que o Brasil tornou-se independente de Portugal, constataremos uma sociedade ruralizada e altamente machista. O mercado de trabalho era dominado pelos homens. Desse modo as mulheres dependiam muito financeiramente dos seus parceiros, além de serem incumbidas de cuidarem da casa e dos filhos. Com o passar dos anos, nosso país foi se urbanizando, se industrializando, as mulheres foram conquistando espaço e direitos no âmbito social. Em 1988 foi criada a constituição atual que prega a igualdade de gênero. Mas na verdade isso não saiu do papel.

Hoje, apesar da evolução dos direitos femininos, ainda vivemos em uma sociedade machista, marcada pela intensa desigualdade de gênero. Isso fica evidente ao analisarmos o salário de um homem e o de uma mulher na mesma profissão. Aquele ganha mais que essa, ambos exercendo o mesmo serviço. Além disso, são alarmantes os casos de violência contra as mulheres, sujeitas a espancamentos, estupros, etc. Isso é fruto de uma nação em que predomina uma visão tradicional a respeito dos sexos e uma ideologia que inferioriza o sexo feminino. Dessa maneira percebemos tanto a omissão das mulheres (visto que a maioria não faz valer o que conquistou) quanto a falta de respeito por parte da massa masculina com o sexo oposto.

Portanto para amenizar essa desigualdade no Brasil, é preciso criar leis visando a não violação dos direitos das mulheres e por em vigor as que já existem como a lei Maria da Penha. Para isso, é necessária uma maior fiscalização por parte do Estado. Enfim, a guerra dos sexos sempre existirá, pois homens e mulheres possuem suas peculiaridades. Porém acima disso, é preciso ter em mente que ambos fazem parte de uma mesma essência: o ser humano.

A amizade


A definição de amizade pode ser entendida como uma relação de identidade de idéias, pensamentos e ações. Geralmente consideramos como nossos amigos, indivíduos possuidores de atitudes e conceitos semelhantes aos nossos. Daí a aversão às vezes que temos, a outras pessoas que não combinam com a nossa conduta. Porém antes de cultivar relacionamentos, é preciso saber o que é um verdadeiro amigo.

Amigo de verdade é aquele que alimenta um intenso sentimento de solidariedade, respeito e confiança com o próximo; é leal e não mede esforços para, quando necessário, ajudar. Infelizmente seres humanos com esse perfil são raros de encontrar. Por isso o valor da célebre frase: ‘’Quem encontra um amigo, acha um tesouro’’.

Em uma ligação de amizade é essencial o diálogo e o respeito. Além disso, aceitar os defeitos e apreciar as virtudes de um amigo contribui pra formação de uma afetividade sólida.

É muito bom conhecer novas pessoas, troar idéias, interagir com alguém. È dentro desse contexto que se faz necessário sermos cautelosos na escolha de uma relação afetiva. O que não podemos é deixar de ter amigos, pois estes são tão relevantes que sem eles a vida fica sem graça, ficamos fadados ao egoísmo.

A influência da televisão na vida das pessoas


Atualmente a televisão está tão popular que se tornou presente, direta ou indiretamente, na vida de muitas pessoas, exercendo um papel determinante na formação e nas atitudes de toda a sociedade.

A programação da TV está cada vez mais recheada de modismos, padrões estéticos e comportamentais. Muitos indivíduos deixam-se influenciar e são alienados. Consequentemente a sociedade vai se desestruturando. Isso é reflexo de uma massa de telespectadores sem criticidade, visão de mundo e personalidade própria, pois, se existem tais programas, é porque tem quem os assistam. Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) dizem que 11,6% da população brasileira com 15 anos ou mais é analfabeta, ou seja, essas têm a televisão como única fonte de informação. Neste caso a telinha funciona como ditadora de regras, estilos e modas.

A passividade das pessoas diante da televisão pode ser modificada a partir da conscientização dos direitos como cidadão, já que esse meio de comunicação é uma concessão pública. Além disso, investimentos em educação e cultura aliados a um vigoramento fiscal por parte do governo nas instituições do Estado, contribuirão para constituição de gente mais pensante, menos hipnotizada.