segunda-feira, 29 de março de 2010

A mobilização social no combate à criminalidade infanto-juvenil


Atualmente está cada vez mais freqüente o envolvimento juvenil na criminalidade. Isso ocorre por vários fatores, dentre eles destaca-se o tráfico e o consumo de drogas. A própria lei muitas vezes, através do estatuto da criança e do adolescente, ‘’protege’’ os menores de dezoito anos, favorecendo para entrada dos mesmos no mundo da violência.

No nosso país a partir dos dezesseis anos concerne a todo cidadão o direito de votar. Então se nessa faixa etária o indivíduo já tem consciência de escolha, o que dirá da prática de um crime. A diminuição da maioridade para os dezesseis anos certamente, vinculada com uma maior fiscalização e cumprimento das leis, seria um fator que amenizaria a introdução dos jovens na criminalidade. Por outro lado a questão das drogas é um aspecto que influencia muitos adolescentes a praticarem atitudes violentas em busca de condições a qualquer custo de sustentar o vício. As desigualdades sociais, a falta de cultura e escolaridade dos jovens, também contribuem para o envolvimento precoce na realidade criminal.

É fundamental a organização e a mobilidade da sociedade aliada ao governo para combater essa problemática. Através da realização de campanhas no combate às drogas, projetos visando o incentivo a leitura e ao estudo, a prática de atividades culturais, etc. No entanto fica difícil pensar assim quando a maioria das pessoas apenas assiste o que ocorre em sua volta.

segunda-feira, 8 de março de 2010

O direito de votar: como fazer dessa conquista um meio para promover as transformações sociais de que o Brasil necessita?


Vivemos dentro de um sistema democrático presidencialista. No Brasil a partir dos dezesseis anos concerne a todos os cidadãos, através do título eleitoral, o direito de votar. O mesmo é facultativo para analfabetos e maiores de setenta anos.

O voto é uma força que pode mudar o destino do país. Todavia não dá para pensar em transformação social quando o direito ao voto para maioria dos brasileiros torna-se um dever. Essa realidade é muito complexa. Muitos indivíduos têm suas escolhas políticas manipuladas por dependerem diretamente ou indiretamente de cargos, parcerias ou empregos ligados às autoridades do governo. Uma grande parcela populacional principalmente de classe social mais baixa, deixa-se levar pela doação de dinheiro ou algo associado ao mesmo por parte dos políticos, e assim acaba tendo seu voto controlado. O método eleitoral ao qual estamos situados é secreto, porém os resultados eleitorais evidenciam que muitas pessoas na hora de votar levam em conta a fidelidade.

Por isso é necessário que a escolha de nossos representantes seja encarada com seriedade. Refletir, analisar as melhores propostas e assim optar dignamente. Essa escolha se tornaria mais eficiente se houvesse uma maior fiscalização e leis rigorosas contra a manipulação de votos nas eleições.Além do voto consciente dos eleitores, o povo deve efetuar cobranças para que realmente os planos políticos sejam efetivados.