quarta-feira, 21 de abril de 2010

Educação brasileira


O problema educacional brasileiro, assim como tantos outros, foi uma ‘’semente’’ plantada desde a colônia de exploração a qual o Brasil foi submetido, e com o passar dos anos foi germinando até chegar atualmente a uma ‘’grande árvore’’. Esta acarreta uma significativa problemática social, que somada a outros fatores como desigualdades sociais e concentração de renda, torna o Brasil um país subdesenvolvido.

O setor educacional de uma nação reflete em todos os outros setores, como o da segurança, o da saúde, o da cultura, o da política, etc. Então se aquele vai mal, conseqüentemente esses também sofrem com isso. Daí a relevância de se dar prioridade a educação. Nosso país investe em segurança cinco vezes mais o valor que é destinado ao sistema educacional, por exemplo. Assim fica difícil alcançar metas educacionais significativas. Por outro lado nossos políticos, visando acelerar o passo em um curto espaço de tempo, priorizam a quantidade de alunos nas escolas e estrutura das mesmas. Quantidade não necessariamente é sinônimo de qualidade. Problemas como evasão escolar, repetência e analfabetismo com taxas elevadas, podem ser amenizados. O Brasil tem condições para isso devido possuir uma forte economia.

Portanto, é necessário principalmente um grande investimento na qualidade do ensino por parte dos governantes, aumentando os salários dos professores e melhorando o material didático. Programas do governo para evitar a evasão, como o bolsa escola e o bolsa família, já estão atuando na sociedade, mas seria mais eficiente se aliado aos que já existem, houvesse projetos visando o incentivo a leitura. Os alunos devem fazer valer o investimento que recebem. Acima de tudo, tem que haver interação entre a população e governo para que realmente seja efetivado aquilo que se deseja.

O que você faria para ser feliz?


Hoje estamos submetidos ao modelo econômico capitalismo. A ideologia burguesa domina as pessoas e o pensamento que se tem é que a felicidade está no consumismo e no materialismo. A maioria dos indivíduos é alienada por essa concepção capitalista.

Ter uma condição financeira significativa não é sinônimo de felicidade. Prova disso é o Japão, segundo país mais rico do mundo, detém de um padrão de vida muito elevado, e por outro lado, é um dos lugares onde mais morre gente por suicídio. Numa sociedade onde vivemos usufruir de dinheiro é muito favorável, o problema é que muitas pessoas projetam suas vidas basicamente no dinheiro, vivem para o mesmo. Quando indivíduos alicerçam suas vidas em algo efêmero, muitas vezes com o decorrer do tempo são tomados de tristeza e desilusão.

Gestos do cotidiano para com o próximo, como um abraço, um sorriso, uma atenção, um bom conselho, um acolhimento, enfim, são atitudes cheias de simplicidade que nada no mundo é capaz de comprá-las. São atos como esses movidos de amor e companheirismo que alimentam dentro de uma pessoa uma felicidade concreta e verdadeira.

Pena de morte


A criminalidade é bastante relativa no contexto mundial. Em países subdesenvolvidos ela é mais acentuada devido a vários aspectos, dentre eles as elevadas desigualdades sociais causadas pela grande concentração de renda. Nas nações desenvolvidas há violência, porém em menor número, pelo fato das mesmas possuírem um elevado padrão de vida, concentração de renda pequena, etc. Cada país possui sua constituição, por isso cada um combate o crime a sua maneira.

Uma das formas de punição usada em alguns países do mundo é a pena de morte. Consiste na execução de um indivíduo condenado de assassínio premeditado, estupro, corrupção, entre outros, variando de acordo com o poder judiciário de cada nação. Atualmente ela é muito controversa. Os que são a favor dizem que é eficaz na prevenção de futuros crimes; os opositores dizem que não é aplicada de forma eficaz, e que como conseqüência, são anualmente executados vários inocentes.

Pena de morte é algo a ser bastante pensando e analisado. Se a mesma for acompanhada de provas consistentes e uma análise minuciosa sobre o caso, poderá ter eficiência. Entretanto combater o crime adotando punições severas aos infratores não é o melhor caminho para amenizá-lo. É preciso priorizar a base, e esta está principalmente na cultura e na educação de um país.

O desafio de se conviver com as diferenças


Atualmente com a globalização favorecida principalmente pelo desenvolvimento dos meios de comunicação e de transporte, o planeta parece ter ‘’diminuído’’. Assim, tem se tornado cada vez mais perceptível a existência de diversas culturas, etnias, religiões, etc.

Nos primórdios da humanidade a sociedade vivia em igualdade, tudo era compartilhado entre o grupo. Após o surgimento da agricultura, com o tempo, aperfeiçoaram-se as técnicas produtivas, aumentando a produção. Para administrá-la houve a necessidade da criação de um Estado. Desse modo surgem as classes sociais e conseqüentemente as desigualdades. Desde então o modo de produção foi determinando as concepções das pessoas. Hoje predomina o capitalismo. Este tem alimentado no ser humano uma busca incansável de realização pessoal, um sentimento individualista. Isso tem afetado os relacionamentos entre as pessoas, devido muitos indivíduos guiados pelo egoísmo, excluírem tudo aquilo que julgam não lhe serem favorável.

A verdade é que a própria evolução da vida originou as diversidades existentes no planeta. E é ela que garante a perpetuação dos seres vivos. Seria bom se as pessoas respeitassem umas às outras, independente de raça, sexo, religião, cultura, etc. Certamente viveríamos inseridos dentro de um contexto social mais fraterno, sem preconceitos.

domingo, 11 de abril de 2010

Valorização do idoso


Estamos passando por uma verdadeira ‘’revolução demográfica’’. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) a população idosa representa um contingente de quase 15 milhões de pessoas com 60 anos ou mais de idade (8,6% da população brasileira).

Na velhice, todas as faculdades físicas enfraquecem. É lamentável que muitos jovens e adultos não percebam a fragilidade dos idosos e não lhes dêem a devida atenção. Muitas pessoas só respeitam e compreendem essa realidade quando elas próprias chegam a essa faixa etária. Casos de maus tratos e agressões contra anciãos são relatados com freqüência em noticiários. É bom lembrar que os velhos de hoje ajudaram a construir o mundo até aqui.

A sabedoria e a experiência dos idosos são relevantes no contexto social. Por isso é preciso valorizá-los e respeitá-los. As autoridades governamentais devem por em vigor o estatuto do idoso, elaborar leis rigorosas contra a violação do mesmo. Afinal todos nós se chegarmos nessa fase da vida, almejamos ter condições de viver bem.