sábado, 19 de junho de 2010

Entre a solidariedade e a indiferença


A criação de um Estado para administrar a economia de um povo está intimamente ligada com o surgimento das desigualdades sociais. Estas, desde então, sempre existiram, o que oscilou com o tempo foi o modo de produção e a ideologia das pessoas de acordo com a classe dominante.

Nos dias atuais predomina na grande maioria dos países o capitalismo. O mesmo alimenta no ser humano um sentimento de individualidade. Nesse contexto a solidariedade entre os indivíduos tem se tornado cada vez mais rara em muitos lugares no mundo, especialmente nos Estados Unidos, a maior potência capitalista. A globalização intensificou as diversidades culturais, econômicas, políticas, raciais, etc. O mundo parece ter diminuído. Se o planeta ‘’encolheu’’, o ideal seria ter ficado mais unido, pelo contrário, o que reina na sociedade é o egoísmo, a indiferença, o desejo incansável de realização pessoal energizado pelo materialismo e pelo consumismo. União e respeito parecem ter perdido sentido.

Em um mundo tão diversificado ao qual estamos situados, é essencial a solidariedade entre as pessoas. A ação da sociedade com instituições não-governamentais aliada com a participação do governo contra a exclusão social é importantíssima. Porém, o primeiro passo está no seio familiar, nas convicções e nos valores que passamos para os filhos.

Drogas: como combater esse mal?


O problema das drogas é mundial, envolve uma circulação de dinheiro incalculável e um sistema de gerenciamento bem organizado. A estrutura deste pode ser comparada a uma pirâmide, onde no topo encontram-se indivíduos poderosíssimos que financiam os entorpecentes. Já nas partes mais baixas estão os distribuidores finais, também ligados ao vício e a intensa criminalidade decorrente. Na base estão os usuários. Fortes grupos armados são formados para manter essa organização.

Acabar com essa verdadeira máquina de narcóticos é um fator complexo. O ponto de partida é atacar as origens do mal, começando dos países cultivadores de coca como a Colômbia, o Peru e a Bolívia. Não é uma tarefa fácil, porém não é impossível. Isso porque os serviços policiais internacionais conhecem o funcionamento do tráfico, sabem onde se localizam os plantios (caso de coca e maconha) e os pontos de distribuição.

Se não houvesse consumidores não haveria produção, por isso campanhas de conscientização no combate às drogas são fundamentais. Porém a ação isolada das mesmas não é suficiente para amenizar esse mal. É preciso somado a elas mover as forças armadas de todo o planeta contra o tráfico de drogas, formando uma verdadeira guerra civil. Uma prioridade seria o fortalecimento das fronteiras entre os países, evitando a disseminação das substâncias. No entanto se os órgãos públicos e a própria sociedade continuarem apáticos diante dessa problemática global, as nossas vidas e de nossos filhos cada vez mais estarão ameaçadas.

Preconceito lingüístico, como combatê-lo?


O preconceito lingüístico vem sendo alimentado diariamente pelos meios de comunicação, que pretendem ensinar o que é ‘’certo’’ e o que é ‘’errado’’, sem falar é claro nos instrumentos tradicionais de ensino da língua, ou seja , a gramática e os livros didáticos.

No Brasil, muitas vezes, não é difícil perceber que o modo de falar ‘’correto´´ é aquele vinculado a elite, e que o modo ‘’errado’’ concerne a grupos de desprestígio social. Essa associação prejudica nosso sistema educacional, assim também como as relações entre os indivíduos. Além disso, o preconceito com a língua desestrutura uma organização social, isso porque, um simples julgamento para com o próximo, pode desestimular uma pessoa. Esta cercada pelo medo do ‘’erro’’ não apreende o conhecimento ou se entrega a visão de ser um fracassado.

Portanto devemos estudar com seriedade e sem preconceitos a língua, analisando as variantes e concluindo que todas estão inseridas dentro de um mesmo padrão.