terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Violência nos grandes centros urbanos


Nos últimos anos a violência nos grandes centros urbanos vem crescendo assustadoramente em virtude, principalmente, da ineficiência do Estado em criar políticas de segurança eficientes que atendam à demanda populacional somada a um sistema penal deficiente e aos elevados índices de pobreza.

O precário sistema penal é um problema que assola o Brasil contribuindo para formação de grupos de criminosos organizados, bem como para corrupção dentro dos próprios órgãos de segurança. Além disso, a péssima fiscalização das fronteiras que guarnecem nossa nação permite a entrada do grande combustível da criminalidade: o narcotráfico. Desse modo surgem verdadeiros submundos movidos pelo tráfico de drogas, no que reina um poder paralelo. Exemplo disso são as favelas nos morros da cidade do Rio de janeiro.

Outro fator que agrava esta problemática é a pobreza. Muitas vezes as pessoas sem condições mínimas de sobrevivência sujeitas à exclusão social, à miséria e ao preconceito formam uma massa de marginalizados. Estes se tornam solos férteis para o desenvolvimento da violência.

Isso posto é essencial para uma solução em curto prazo, investimentos por parte do governo na repressão, através primeiramente de uma reformulação na legislação penal, visando leis mais severas e uma fiscalização eficiente pra que elas sejam efetivadas. No entanto, é necessário equilibrar o destino dos investimentos estatais e priorizar uma solução em longo prazo. Esta está em uma educação de qualidade para todos e uma distribuição de renda mais igualitária, pois dessa maneira o mal é combatido pela raiz.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Porque eles querem ser perfeitos?


A teoria de Karl Marx, filósofo do século XIX, diz que o motor da sociedade é a luta de classes, a divergência entre ricos e pobres. A classe dominante desde as primeiras civilizações até os dias atuais controla a ideologia das pessoas para justificar seus interesses. Hoje, as concepções de corpo ideal, padrão de beleza, moda, são artifícios que fazem parte da ideologia da classe vigente: a burguesia.

Na grande maioria dos países predomina o modelo econômico capitalismo. Este tem contribuído para um exagerado consumismo no mundo. A busca obcecada pela beleza, pela imagem ideal, nos faz consumir, gastar, comprar. É justamente isso que os burgueses querem. A beleza natural vai cedendo espaço para uma beleza artificial, devido aos avanços na cirurgia plástica. Assim as classes sociais mais baixas desprovidas de recursos financeiros, ficam à margem, sujeitas ao preconceito, à exclusão. Não é à toa que indivíduos detentores da estética burguesa têm uma maior probabilidade de obter sucesso e ser bem aceito socialmente. Mas é necessário muita cautela, pois uma busca demasiada pelo ‘’corpo perfeito’’ pode ter consequências danosas mais tarde.

Sabemos que a imagem é muito relevante no âmbito social, porém é preciso evitar exageros e não entrar de forma precipitada no ‘’jogo burguês’’. Além disso, o respeito entre as pessoas, independentemente de raça, sexo, forma física, etc. é fundamental e torna a convivência social mais harmoniosa. A verdade é que a minoria que está no poder controla as idéias; já a maioria responsável pela produção dos bens matérias, para não ficar à margem da organização humana, tendem a seguí-las.

Consumismo: o grande vilão no aumento do lixo eletrônico


Um dos grandes problemas ambientais na atualidade para os seres humanos é o lixo eletrônico. Esse subproduto da indústria nunca será eliminado. Isso pode ser explicado pela lei de Lavoisier ou lei da conservação da matéria em que nada se perde nada se cria tudo se transforma. Entretanto ele pode ser atenuado consideravelmente.

A enorme produção de lixo está intimamente ligada ao próprio modelo de desenvolvimento atual: o capitalismo. Este baseado na lei da oferta e da procura, na concorrência, no qual o objetivo final sempre é o lucro, instiga nas pessoas o consumismo. É por isso que a tecnologia está em constante avanço com o intuito de projetar bens mais sofisticados (em virtude da competição acirrada entre as empresas) para atrair o consumidor. Desse modo cada vez mais os produtos industriais estão se tornando obsoletos em um curto espaço de tempo e consequentemente gerando mais lixo. O problema é que o mesmo não está tendo um destino ecologicamente correto, o que afeta em cheio o meio ambiente.

A solução para atenuar os detritos da matéria são dois caminhos principais: a reciclagem e a reutilização. Por isso é necessário investimentos por parte do Estado na criação de aterros sanitários e no funcionamento da coleta seletiva. É importante campanhas através de Ongs visando à consciência ambiental e objetivando o reaproveitamento de materiais. Contudo, a participação mútua do governo e da sociedade é essencial para que essas metas sejam compridas.

Água: um bem finito


A água do planeta já passa por uma crise. Mas isso não quer dizer que ela esteja acabando. O seu volume global jamais diminui ou aumenta, está em constante ciclo e por isso podemos considerá-la uma matéria renovável. No entanto, não é um recurso inesgotável, pois tudo depende do equilíbrio entre o consumo e a renovação.

Nos dias atuais passamos por um desequilíbrio no ciclo hidrológico causado principalmente pela ação humana. O consumo crescente e o desperdício, a contaminação dos mananciais e as alterações climáticas ameaçam a disponibilidade hídrica em proporções globais.

Além disso, há o fator natural, ou seja, a natureza não distribui a água de maneira igualitária pelo mundo. Enquanto há regiões detentoras de água em abundância, outras não possuem o mínimo desse recurso para as necessidades básicas da população.

Dessa forma a solução da crise em toda sua extensão exige mudanças profundas nos padrões de consumo e nas culturas econômicas, bem como o desenvolvimento de políticas públicas mais efetivas para o acesso universal aos serviços de saneamento e fornecimento de água.

domingo, 3 de outubro de 2010

Trabalho infantil no Brasil


Nos primórdios do capitalismo, especificamente na época do advento da primeira Revolução Industrial, os empresários utilizavam nas fábricas o trabalho infantil devido à baixa remuneração do mesmo. Desde então, com a difusão do modelo capitalista de produção, essa mão de obra foi sendo usada em vários lugares.

Atualmente, em muitos países essa problemática já foi sanada, porém na nossa nação o trabalho de menores de 18 anos ainda é comum; e é um dos fatores que mais contribui para pobreza na sociedade. Segundo dados do PNDA (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) em torno de 4,8 milhões de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos estão trabalhando no Brasil. Um problema desencadeia outro. Isso porque, geralmente em uma família pobre, os filhos tendem a trabalhar desde cedo pela necessidade de sobrevivência familiar, além do caráter moralizador que é dado ao trabalho. Dessa forma, esses indivíduos acabam não tendo um bom rendimento escolar, sendo sérios candidatos ao abandono da escola e a desqualificação no mercado de trabalho, tendo que aceitar sub-empregos, colaborando assim para pobreza nacional.

Portanto o primeiro caminho a ser seguido é investir na educação básica e nos cursos técnicos, melhorando a qualidade do ensino público. Além disso, é preciso aumentar a fiscalização nos empregos. É importante também, por em vigor programas do governo como o bolsa escola e o bolsa família aliados a formação de ONGs visando à conscientização dos jovens, estimulando-nos ao estudo e à leitura.

Desigualdade de gênero no Brasil


Se voltarmos à época em que o Brasil tornou-se independente de Portugal, constataremos uma sociedade ruralizada e altamente machista. O mercado de trabalho era dominado pelos homens. Desse modo as mulheres dependiam muito financeiramente dos seus parceiros, além de serem incumbidas de cuidarem da casa e dos filhos. Com o passar dos anos, nosso país foi se urbanizando, se industrializando, as mulheres foram conquistando espaço e direitos no âmbito social. Em 1988 foi criada a constituição atual que prega a igualdade de gênero. Mas na verdade isso não saiu do papel.

Hoje, apesar da evolução dos direitos femininos, ainda vivemos em uma sociedade machista, marcada pela intensa desigualdade de gênero. Isso fica evidente ao analisarmos o salário de um homem e o de uma mulher na mesma profissão. Aquele ganha mais que essa, ambos exercendo o mesmo serviço. Além disso, são alarmantes os casos de violência contra as mulheres, sujeitas a espancamentos, estupros, etc. Isso é fruto de uma nação em que predomina uma visão tradicional a respeito dos sexos e uma ideologia que inferioriza o sexo feminino. Dessa maneira percebemos tanto a omissão das mulheres (visto que a maioria não faz valer o que conquistou) quanto a falta de respeito por parte da massa masculina com o sexo oposto.

Portanto para amenizar essa desigualdade no Brasil, é preciso criar leis visando a não violação dos direitos das mulheres e por em vigor as que já existem como a lei Maria da Penha. Para isso, é necessária uma maior fiscalização por parte do Estado. Enfim, a guerra dos sexos sempre existirá, pois homens e mulheres possuem suas peculiaridades. Porém acima disso, é preciso ter em mente que ambos fazem parte de uma mesma essência: o ser humano.

A amizade


A definição de amizade pode ser entendida como uma relação de identidade de idéias, pensamentos e ações. Geralmente consideramos como nossos amigos, indivíduos possuidores de atitudes e conceitos semelhantes aos nossos. Daí a aversão às vezes que temos, a outras pessoas que não combinam com a nossa conduta. Porém antes de cultivar relacionamentos, é preciso saber o que é um verdadeiro amigo.

Amigo de verdade é aquele que alimenta um intenso sentimento de solidariedade, respeito e confiança com o próximo; é leal e não mede esforços para, quando necessário, ajudar. Infelizmente seres humanos com esse perfil são raros de encontrar. Por isso o valor da célebre frase: ‘’Quem encontra um amigo, acha um tesouro’’.

Em uma ligação de amizade é essencial o diálogo e o respeito. Além disso, aceitar os defeitos e apreciar as virtudes de um amigo contribui pra formação de uma afetividade sólida.

É muito bom conhecer novas pessoas, troar idéias, interagir com alguém. È dentro desse contexto que se faz necessário sermos cautelosos na escolha de uma relação afetiva. O que não podemos é deixar de ter amigos, pois estes são tão relevantes que sem eles a vida fica sem graça, ficamos fadados ao egoísmo.