quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Porque eles querem ser perfeitos?


A teoria de Karl Marx, filósofo do século XIX, diz que o motor da sociedade é a luta de classes, a divergência entre ricos e pobres. A classe dominante desde as primeiras civilizações até os dias atuais controla a ideologia das pessoas para justificar seus interesses. Hoje, as concepções de corpo ideal, padrão de beleza, moda, são artifícios que fazem parte da ideologia da classe vigente: a burguesia.

Na grande maioria dos países predomina o modelo econômico capitalismo. Este tem contribuído para um exagerado consumismo no mundo. A busca obcecada pela beleza, pela imagem ideal, nos faz consumir, gastar, comprar. É justamente isso que os burgueses querem. A beleza natural vai cedendo espaço para uma beleza artificial, devido aos avanços na cirurgia plástica. Assim as classes sociais mais baixas desprovidas de recursos financeiros, ficam à margem, sujeitas ao preconceito, à exclusão. Não é à toa que indivíduos detentores da estética burguesa têm uma maior probabilidade de obter sucesso e ser bem aceito socialmente. Mas é necessário muita cautela, pois uma busca demasiada pelo ‘’corpo perfeito’’ pode ter consequências danosas mais tarde.

Sabemos que a imagem é muito relevante no âmbito social, porém é preciso evitar exageros e não entrar de forma precipitada no ‘’jogo burguês’’. Além disso, o respeito entre as pessoas, independentemente de raça, sexo, forma física, etc. é fundamental e torna a convivência social mais harmoniosa. A verdade é que a minoria que está no poder controla as idéias; já a maioria responsável pela produção dos bens matérias, para não ficar à margem da organização humana, tendem a seguí-las.

Consumismo: o grande vilão no aumento do lixo eletrônico


Um dos grandes problemas ambientais na atualidade para os seres humanos é o lixo eletrônico. Esse subproduto da indústria nunca será eliminado. Isso pode ser explicado pela lei de Lavoisier ou lei da conservação da matéria em que nada se perde nada se cria tudo se transforma. Entretanto ele pode ser atenuado consideravelmente.

A enorme produção de lixo está intimamente ligada ao próprio modelo de desenvolvimento atual: o capitalismo. Este baseado na lei da oferta e da procura, na concorrência, no qual o objetivo final sempre é o lucro, instiga nas pessoas o consumismo. É por isso que a tecnologia está em constante avanço com o intuito de projetar bens mais sofisticados (em virtude da competição acirrada entre as empresas) para atrair o consumidor. Desse modo cada vez mais os produtos industriais estão se tornando obsoletos em um curto espaço de tempo e consequentemente gerando mais lixo. O problema é que o mesmo não está tendo um destino ecologicamente correto, o que afeta em cheio o meio ambiente.

A solução para atenuar os detritos da matéria são dois caminhos principais: a reciclagem e a reutilização. Por isso é necessário investimentos por parte do Estado na criação de aterros sanitários e no funcionamento da coleta seletiva. É importante campanhas através de Ongs visando à consciência ambiental e objetivando o reaproveitamento de materiais. Contudo, a participação mútua do governo e da sociedade é essencial para que essas metas sejam compridas.

Água: um bem finito


A água do planeta já passa por uma crise. Mas isso não quer dizer que ela esteja acabando. O seu volume global jamais diminui ou aumenta, está em constante ciclo e por isso podemos considerá-la uma matéria renovável. No entanto, não é um recurso inesgotável, pois tudo depende do equilíbrio entre o consumo e a renovação.

Nos dias atuais passamos por um desequilíbrio no ciclo hidrológico causado principalmente pela ação humana. O consumo crescente e o desperdício, a contaminação dos mananciais e as alterações climáticas ameaçam a disponibilidade hídrica em proporções globais.

Além disso, há o fator natural, ou seja, a natureza não distribui a água de maneira igualitária pelo mundo. Enquanto há regiões detentoras de água em abundância, outras não possuem o mínimo desse recurso para as necessidades básicas da população.

Dessa forma a solução da crise em toda sua extensão exige mudanças profundas nos padrões de consumo e nas culturas econômicas, bem como o desenvolvimento de políticas públicas mais efetivas para o acesso universal aos serviços de saneamento e fornecimento de água.

domingo, 3 de outubro de 2010

Trabalho infantil no Brasil


Nos primórdios do capitalismo, especificamente na época do advento da primeira Revolução Industrial, os empresários utilizavam nas fábricas o trabalho infantil devido à baixa remuneração do mesmo. Desde então, com a difusão do modelo capitalista de produção, essa mão de obra foi sendo usada em vários lugares.

Atualmente, em muitos países essa problemática já foi sanada, porém na nossa nação o trabalho de menores de 18 anos ainda é comum; e é um dos fatores que mais contribui para pobreza na sociedade. Segundo dados do PNDA (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) em torno de 4,8 milhões de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos estão trabalhando no Brasil. Um problema desencadeia outro. Isso porque, geralmente em uma família pobre, os filhos tendem a trabalhar desde cedo pela necessidade de sobrevivência familiar, além do caráter moralizador que é dado ao trabalho. Dessa forma, esses indivíduos acabam não tendo um bom rendimento escolar, sendo sérios candidatos ao abandono da escola e a desqualificação no mercado de trabalho, tendo que aceitar sub-empregos, colaborando assim para pobreza nacional.

Portanto o primeiro caminho a ser seguido é investir na educação básica e nos cursos técnicos, melhorando a qualidade do ensino público. Além disso, é preciso aumentar a fiscalização nos empregos. É importante também, por em vigor programas do governo como o bolsa escola e o bolsa família aliados a formação de ONGs visando à conscientização dos jovens, estimulando-nos ao estudo e à leitura.

Desigualdade de gênero no Brasil


Se voltarmos à época em que o Brasil tornou-se independente de Portugal, constataremos uma sociedade ruralizada e altamente machista. O mercado de trabalho era dominado pelos homens. Desse modo as mulheres dependiam muito financeiramente dos seus parceiros, além de serem incumbidas de cuidarem da casa e dos filhos. Com o passar dos anos, nosso país foi se urbanizando, se industrializando, as mulheres foram conquistando espaço e direitos no âmbito social. Em 1988 foi criada a constituição atual que prega a igualdade de gênero. Mas na verdade isso não saiu do papel.

Hoje, apesar da evolução dos direitos femininos, ainda vivemos em uma sociedade machista, marcada pela intensa desigualdade de gênero. Isso fica evidente ao analisarmos o salário de um homem e o de uma mulher na mesma profissão. Aquele ganha mais que essa, ambos exercendo o mesmo serviço. Além disso, são alarmantes os casos de violência contra as mulheres, sujeitas a espancamentos, estupros, etc. Isso é fruto de uma nação em que predomina uma visão tradicional a respeito dos sexos e uma ideologia que inferioriza o sexo feminino. Dessa maneira percebemos tanto a omissão das mulheres (visto que a maioria não faz valer o que conquistou) quanto a falta de respeito por parte da massa masculina com o sexo oposto.

Portanto para amenizar essa desigualdade no Brasil, é preciso criar leis visando a não violação dos direitos das mulheres e por em vigor as que já existem como a lei Maria da Penha. Para isso, é necessária uma maior fiscalização por parte do Estado. Enfim, a guerra dos sexos sempre existirá, pois homens e mulheres possuem suas peculiaridades. Porém acima disso, é preciso ter em mente que ambos fazem parte de uma mesma essência: o ser humano.

A amizade


A definição de amizade pode ser entendida como uma relação de identidade de idéias, pensamentos e ações. Geralmente consideramos como nossos amigos, indivíduos possuidores de atitudes e conceitos semelhantes aos nossos. Daí a aversão às vezes que temos, a outras pessoas que não combinam com a nossa conduta. Porém antes de cultivar relacionamentos, é preciso saber o que é um verdadeiro amigo.

Amigo de verdade é aquele que alimenta um intenso sentimento de solidariedade, respeito e confiança com o próximo; é leal e não mede esforços para, quando necessário, ajudar. Infelizmente seres humanos com esse perfil são raros de encontrar. Por isso o valor da célebre frase: ‘’Quem encontra um amigo, acha um tesouro’’.

Em uma ligação de amizade é essencial o diálogo e o respeito. Além disso, aceitar os defeitos e apreciar as virtudes de um amigo contribui pra formação de uma afetividade sólida.

É muito bom conhecer novas pessoas, troar idéias, interagir com alguém. È dentro desse contexto que se faz necessário sermos cautelosos na escolha de uma relação afetiva. O que não podemos é deixar de ter amigos, pois estes são tão relevantes que sem eles a vida fica sem graça, ficamos fadados ao egoísmo.

A influência da televisão na vida das pessoas


Atualmente a televisão está tão popular que se tornou presente, direta ou indiretamente, na vida de muitas pessoas, exercendo um papel determinante na formação e nas atitudes de toda a sociedade.

A programação da TV está cada vez mais recheada de modismos, padrões estéticos e comportamentais. Muitos indivíduos deixam-se influenciar e são alienados. Consequentemente a sociedade vai se desestruturando. Isso é reflexo de uma massa de telespectadores sem criticidade, visão de mundo e personalidade própria, pois, se existem tais programas, é porque tem quem os assistam. Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) dizem que 11,6% da população brasileira com 15 anos ou mais é analfabeta, ou seja, essas têm a televisão como única fonte de informação. Neste caso a telinha funciona como ditadora de regras, estilos e modas.

A passividade das pessoas diante da televisão pode ser modificada a partir da conscientização dos direitos como cidadão, já que esse meio de comunicação é uma concessão pública. Além disso, investimentos em educação e cultura aliados a um vigoramento fiscal por parte do governo nas instituições do Estado, contribuirão para constituição de gente mais pensante, menos hipnotizada.

sábado, 19 de junho de 2010

Entre a solidariedade e a indiferença


A criação de um Estado para administrar a economia de um povo está intimamente ligada com o surgimento das desigualdades sociais. Estas, desde então, sempre existiram, o que oscilou com o tempo foi o modo de produção e a ideologia das pessoas de acordo com a classe dominante.

Nos dias atuais predomina na grande maioria dos países o capitalismo. O mesmo alimenta no ser humano um sentimento de individualidade. Nesse contexto a solidariedade entre os indivíduos tem se tornado cada vez mais rara em muitos lugares no mundo, especialmente nos Estados Unidos, a maior potência capitalista. A globalização intensificou as diversidades culturais, econômicas, políticas, raciais, etc. O mundo parece ter diminuído. Se o planeta ‘’encolheu’’, o ideal seria ter ficado mais unido, pelo contrário, o que reina na sociedade é o egoísmo, a indiferença, o desejo incansável de realização pessoal energizado pelo materialismo e pelo consumismo. União e respeito parecem ter perdido sentido.

Em um mundo tão diversificado ao qual estamos situados, é essencial a solidariedade entre as pessoas. A ação da sociedade com instituições não-governamentais aliada com a participação do governo contra a exclusão social é importantíssima. Porém, o primeiro passo está no seio familiar, nas convicções e nos valores que passamos para os filhos.

Drogas: como combater esse mal?


O problema das drogas é mundial, envolve uma circulação de dinheiro incalculável e um sistema de gerenciamento bem organizado. A estrutura deste pode ser comparada a uma pirâmide, onde no topo encontram-se indivíduos poderosíssimos que financiam os entorpecentes. Já nas partes mais baixas estão os distribuidores finais, também ligados ao vício e a intensa criminalidade decorrente. Na base estão os usuários. Fortes grupos armados são formados para manter essa organização.

Acabar com essa verdadeira máquina de narcóticos é um fator complexo. O ponto de partida é atacar as origens do mal, começando dos países cultivadores de coca como a Colômbia, o Peru e a Bolívia. Não é uma tarefa fácil, porém não é impossível. Isso porque os serviços policiais internacionais conhecem o funcionamento do tráfico, sabem onde se localizam os plantios (caso de coca e maconha) e os pontos de distribuição.

Se não houvesse consumidores não haveria produção, por isso campanhas de conscientização no combate às drogas são fundamentais. Porém a ação isolada das mesmas não é suficiente para amenizar esse mal. É preciso somado a elas mover as forças armadas de todo o planeta contra o tráfico de drogas, formando uma verdadeira guerra civil. Uma prioridade seria o fortalecimento das fronteiras entre os países, evitando a disseminação das substâncias. No entanto se os órgãos públicos e a própria sociedade continuarem apáticos diante dessa problemática global, as nossas vidas e de nossos filhos cada vez mais estarão ameaçadas.

Preconceito lingüístico, como combatê-lo?


O preconceito lingüístico vem sendo alimentado diariamente pelos meios de comunicação, que pretendem ensinar o que é ‘’certo’’ e o que é ‘’errado’’, sem falar é claro nos instrumentos tradicionais de ensino da língua, ou seja , a gramática e os livros didáticos.

No Brasil, muitas vezes, não é difícil perceber que o modo de falar ‘’correto´´ é aquele vinculado a elite, e que o modo ‘’errado’’ concerne a grupos de desprestígio social. Essa associação prejudica nosso sistema educacional, assim também como as relações entre os indivíduos. Além disso, o preconceito com a língua desestrutura uma organização social, isso porque, um simples julgamento para com o próximo, pode desestimular uma pessoa. Esta cercada pelo medo do ‘’erro’’ não apreende o conhecimento ou se entrega a visão de ser um fracassado.

Portanto devemos estudar com seriedade e sem preconceitos a língua, analisando as variantes e concluindo que todas estão inseridas dentro de um mesmo padrão.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Educação brasileira


O problema educacional brasileiro, assim como tantos outros, foi uma ‘’semente’’ plantada desde a colônia de exploração a qual o Brasil foi submetido, e com o passar dos anos foi germinando até chegar atualmente a uma ‘’grande árvore’’. Esta acarreta uma significativa problemática social, que somada a outros fatores como desigualdades sociais e concentração de renda, torna o Brasil um país subdesenvolvido.

O setor educacional de uma nação reflete em todos os outros setores, como o da segurança, o da saúde, o da cultura, o da política, etc. Então se aquele vai mal, conseqüentemente esses também sofrem com isso. Daí a relevância de se dar prioridade a educação. Nosso país investe em segurança cinco vezes mais o valor que é destinado ao sistema educacional, por exemplo. Assim fica difícil alcançar metas educacionais significativas. Por outro lado nossos políticos, visando acelerar o passo em um curto espaço de tempo, priorizam a quantidade de alunos nas escolas e estrutura das mesmas. Quantidade não necessariamente é sinônimo de qualidade. Problemas como evasão escolar, repetência e analfabetismo com taxas elevadas, podem ser amenizados. O Brasil tem condições para isso devido possuir uma forte economia.

Portanto, é necessário principalmente um grande investimento na qualidade do ensino por parte dos governantes, aumentando os salários dos professores e melhorando o material didático. Programas do governo para evitar a evasão, como o bolsa escola e o bolsa família, já estão atuando na sociedade, mas seria mais eficiente se aliado aos que já existem, houvesse projetos visando o incentivo a leitura. Os alunos devem fazer valer o investimento que recebem. Acima de tudo, tem que haver interação entre a população e governo para que realmente seja efetivado aquilo que se deseja.

O que você faria para ser feliz?


Hoje estamos submetidos ao modelo econômico capitalismo. A ideologia burguesa domina as pessoas e o pensamento que se tem é que a felicidade está no consumismo e no materialismo. A maioria dos indivíduos é alienada por essa concepção capitalista.

Ter uma condição financeira significativa não é sinônimo de felicidade. Prova disso é o Japão, segundo país mais rico do mundo, detém de um padrão de vida muito elevado, e por outro lado, é um dos lugares onde mais morre gente por suicídio. Numa sociedade onde vivemos usufruir de dinheiro é muito favorável, o problema é que muitas pessoas projetam suas vidas basicamente no dinheiro, vivem para o mesmo. Quando indivíduos alicerçam suas vidas em algo efêmero, muitas vezes com o decorrer do tempo são tomados de tristeza e desilusão.

Gestos do cotidiano para com o próximo, como um abraço, um sorriso, uma atenção, um bom conselho, um acolhimento, enfim, são atitudes cheias de simplicidade que nada no mundo é capaz de comprá-las. São atos como esses movidos de amor e companheirismo que alimentam dentro de uma pessoa uma felicidade concreta e verdadeira.

Pena de morte


A criminalidade é bastante relativa no contexto mundial. Em países subdesenvolvidos ela é mais acentuada devido a vários aspectos, dentre eles as elevadas desigualdades sociais causadas pela grande concentração de renda. Nas nações desenvolvidas há violência, porém em menor número, pelo fato das mesmas possuírem um elevado padrão de vida, concentração de renda pequena, etc. Cada país possui sua constituição, por isso cada um combate o crime a sua maneira.

Uma das formas de punição usada em alguns países do mundo é a pena de morte. Consiste na execução de um indivíduo condenado de assassínio premeditado, estupro, corrupção, entre outros, variando de acordo com o poder judiciário de cada nação. Atualmente ela é muito controversa. Os que são a favor dizem que é eficaz na prevenção de futuros crimes; os opositores dizem que não é aplicada de forma eficaz, e que como conseqüência, são anualmente executados vários inocentes.

Pena de morte é algo a ser bastante pensando e analisado. Se a mesma for acompanhada de provas consistentes e uma análise minuciosa sobre o caso, poderá ter eficiência. Entretanto combater o crime adotando punições severas aos infratores não é o melhor caminho para amenizá-lo. É preciso priorizar a base, e esta está principalmente na cultura e na educação de um país.

O desafio de se conviver com as diferenças


Atualmente com a globalização favorecida principalmente pelo desenvolvimento dos meios de comunicação e de transporte, o planeta parece ter ‘’diminuído’’. Assim, tem se tornado cada vez mais perceptível a existência de diversas culturas, etnias, religiões, etc.

Nos primórdios da humanidade a sociedade vivia em igualdade, tudo era compartilhado entre o grupo. Após o surgimento da agricultura, com o tempo, aperfeiçoaram-se as técnicas produtivas, aumentando a produção. Para administrá-la houve a necessidade da criação de um Estado. Desse modo surgem as classes sociais e conseqüentemente as desigualdades. Desde então o modo de produção foi determinando as concepções das pessoas. Hoje predomina o capitalismo. Este tem alimentado no ser humano uma busca incansável de realização pessoal, um sentimento individualista. Isso tem afetado os relacionamentos entre as pessoas, devido muitos indivíduos guiados pelo egoísmo, excluírem tudo aquilo que julgam não lhe serem favorável.

A verdade é que a própria evolução da vida originou as diversidades existentes no planeta. E é ela que garante a perpetuação dos seres vivos. Seria bom se as pessoas respeitassem umas às outras, independente de raça, sexo, religião, cultura, etc. Certamente viveríamos inseridos dentro de um contexto social mais fraterno, sem preconceitos.

domingo, 11 de abril de 2010

Valorização do idoso


Estamos passando por uma verdadeira ‘’revolução demográfica’’. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) a população idosa representa um contingente de quase 15 milhões de pessoas com 60 anos ou mais de idade (8,6% da população brasileira).

Na velhice, todas as faculdades físicas enfraquecem. É lamentável que muitos jovens e adultos não percebam a fragilidade dos idosos e não lhes dêem a devida atenção. Muitas pessoas só respeitam e compreendem essa realidade quando elas próprias chegam a essa faixa etária. Casos de maus tratos e agressões contra anciãos são relatados com freqüência em noticiários. É bom lembrar que os velhos de hoje ajudaram a construir o mundo até aqui.

A sabedoria e a experiência dos idosos são relevantes no contexto social. Por isso é preciso valorizá-los e respeitá-los. As autoridades governamentais devem por em vigor o estatuto do idoso, elaborar leis rigorosas contra a violação do mesmo. Afinal todos nós se chegarmos nessa fase da vida, almejamos ter condições de viver bem.

segunda-feira, 29 de março de 2010

A mobilização social no combate à criminalidade infanto-juvenil


Atualmente está cada vez mais freqüente o envolvimento juvenil na criminalidade. Isso ocorre por vários fatores, dentre eles destaca-se o tráfico e o consumo de drogas. A própria lei muitas vezes, através do estatuto da criança e do adolescente, ‘’protege’’ os menores de dezoito anos, favorecendo para entrada dos mesmos no mundo da violência.

No nosso país a partir dos dezesseis anos concerne a todo cidadão o direito de votar. Então se nessa faixa etária o indivíduo já tem consciência de escolha, o que dirá da prática de um crime. A diminuição da maioridade para os dezesseis anos certamente, vinculada com uma maior fiscalização e cumprimento das leis, seria um fator que amenizaria a introdução dos jovens na criminalidade. Por outro lado a questão das drogas é um aspecto que influencia muitos adolescentes a praticarem atitudes violentas em busca de condições a qualquer custo de sustentar o vício. As desigualdades sociais, a falta de cultura e escolaridade dos jovens, também contribuem para o envolvimento precoce na realidade criminal.

É fundamental a organização e a mobilidade da sociedade aliada ao governo para combater essa problemática. Através da realização de campanhas no combate às drogas, projetos visando o incentivo a leitura e ao estudo, a prática de atividades culturais, etc. No entanto fica difícil pensar assim quando a maioria das pessoas apenas assiste o que ocorre em sua volta.

segunda-feira, 8 de março de 2010

O direito de votar: como fazer dessa conquista um meio para promover as transformações sociais de que o Brasil necessita?


Vivemos dentro de um sistema democrático presidencialista. No Brasil a partir dos dezesseis anos concerne a todos os cidadãos, através do título eleitoral, o direito de votar. O mesmo é facultativo para analfabetos e maiores de setenta anos.

O voto é uma força que pode mudar o destino do país. Todavia não dá para pensar em transformação social quando o direito ao voto para maioria dos brasileiros torna-se um dever. Essa realidade é muito complexa. Muitos indivíduos têm suas escolhas políticas manipuladas por dependerem diretamente ou indiretamente de cargos, parcerias ou empregos ligados às autoridades do governo. Uma grande parcela populacional principalmente de classe social mais baixa, deixa-se levar pela doação de dinheiro ou algo associado ao mesmo por parte dos políticos, e assim acaba tendo seu voto controlado. O método eleitoral ao qual estamos situados é secreto, porém os resultados eleitorais evidenciam que muitas pessoas na hora de votar levam em conta a fidelidade.

Por isso é necessário que a escolha de nossos representantes seja encarada com seriedade. Refletir, analisar as melhores propostas e assim optar dignamente. Essa escolha se tornaria mais eficiente se houvesse uma maior fiscalização e leis rigorosas contra a manipulação de votos nas eleições.Além do voto consciente dos eleitores, o povo deve efetuar cobranças para que realmente os planos políticos sejam efetivados.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Desafio de escolher uma profissão.


Há pessoas que já nascem predestinadas a exercer algo. Exemplos: Ronaldo (eleito três vezes melhor jogador de futebol do mundo), Isaac Newton (responsável por grandes descobertas na Física), Ayrton Senna (tri-campeão mundial da Fórmula 1). Casos como esses refletem que uma minoria das pessoas descobre desde cedo seus talentos. Todavia a maioria dos indivíduos passa por dúvidas e angústias na escolha de sua profissão.

É uma decisão difícil para um jovem, pois seu futuro está em jogo. Muitos pré-universitários dão prioridade às profissões mais bem remuneradas. Consequentemente como estes visam apenas o dinheiro, na maioria das vezes tornam-se profissionais infelizes e incompetentes. Além disso, empregos que atualmente estão em alta, posteriormente podem não terem muita relevância na sociedade.

Por isso é eficaz uma auto-análise e uma reflexão profunda sobre suas aptidões. Assim concluir se o curso desejado lhe trará felicidade e realização profissional.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

O indivíduo frente à ética nacional


O Brasil atualmente é um país subdesenvolvido. Uma das causas dessa realidade foi o mesmo ter sido submetido no passado a uma colônia de exploração. Mas isso não é um fator determinante, o que comprometeu seu desenvolvimento foi principalmente a mentalidade das pessoas. Hoje com instância, vemos casos de mensalões, escândalos, corrupções, etc. Dessa maneira a imagem moral de nossa nação é comprometida no contexto mundial.

Grande parte da população é espectadora frente à administração nacional, generaliza os políticos, rotulando-os de desonestos e corruptos. Esse pensamento imobiliza muitos indivíduos de batalharem por seus direitos como cidadãos. Consequentemente com o tempo o que ocorre de errado na política é tido como normal, devido além da passividade das pessoas, a justiça é lenta e pouco consegue para punir os corruptos. Isso é fruto de um país onde a qualidade do setor educacional deixa muito a desejar, pois em uma nação onde a cultura e a educação são priorizadas, de um modo geral, as pessoas possuem visão de mundo e senso crítico, o que as tornam mais ativas.

Nosso país precisa de um povo ativo que tome conhecimento das leis, para que assim, possa pressionar e combater a falta de moral das autoridades. E é investimento em educação que mais contribui para formação de cidadãos atuantes. Além disso, a formação da ética é o espelho de nossa alma e ela nos é instruída a partir de nossa atuação na sociedade.

Sustentabilidade


A intensa poluição do ar, a grande produção de lixo, o desperdício de água, o desmatamento, as queimadas, entre outros fatores, tem contribuído para o comprometimento da vida na Terra. O fenômeno aquecimento global vem se agravando com o passar dos anos e seus efeitos já são perceptíveis e visíveis. Diante disso investir na sustentabilidade é uma boa idéia, mas não uma tarefa fácil.

Para muitos empresários o desenvolvimento sustentável inviabiliza os lucros. É preciso desfazer esse pensamento e priorizar a questão ambiental. O primeiro passo é as indústrias adotarem políticas sustentáveis. Exemplos disso são: plantio de árvores, parcerias entre organizações ambientalistas e empresas, utilização de fontes de energia renováveis substituindo as não-renováveis, entre outras.
As pessoas de um modo geral devem agir e pensar de maneira sustentável no seu cotidiano, como preservarem o meio ambiente, economizarem a água, evitar o desperdício de materiais através do controle do consumo, etc.
Os políticos devem levar à frente metas ambientais, realizarem campanhas, elaborarem leis e tributos contra a agressão ambiental, organizarem um país onde o ‘’verde’’ é priorizado.

Sei que para tanto haverá bastantes dificuldades, devido ao nosso sistema econômico, capitalismo, não favorecer isso. Porém se houver uma cooperação mundial visando a sustentabilidade, provavelmente nosso planeta sobreviverá.