quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Porque eles querem ser perfeitos?


A teoria de Karl Marx, filósofo do século XIX, diz que o motor da sociedade é a luta de classes, a divergência entre ricos e pobres. A classe dominante desde as primeiras civilizações até os dias atuais controla a ideologia das pessoas para justificar seus interesses. Hoje, as concepções de corpo ideal, padrão de beleza, moda, são artifícios que fazem parte da ideologia da classe vigente: a burguesia.

Na grande maioria dos países predomina o modelo econômico capitalismo. Este tem contribuído para um exagerado consumismo no mundo. A busca obcecada pela beleza, pela imagem ideal, nos faz consumir, gastar, comprar. É justamente isso que os burgueses querem. A beleza natural vai cedendo espaço para uma beleza artificial, devido aos avanços na cirurgia plástica. Assim as classes sociais mais baixas desprovidas de recursos financeiros, ficam à margem, sujeitas ao preconceito, à exclusão. Não é à toa que indivíduos detentores da estética burguesa têm uma maior probabilidade de obter sucesso e ser bem aceito socialmente. Mas é necessário muita cautela, pois uma busca demasiada pelo ‘’corpo perfeito’’ pode ter consequências danosas mais tarde.

Sabemos que a imagem é muito relevante no âmbito social, porém é preciso evitar exageros e não entrar de forma precipitada no ‘’jogo burguês’’. Além disso, o respeito entre as pessoas, independentemente de raça, sexo, forma física, etc. é fundamental e torna a convivência social mais harmoniosa. A verdade é que a minoria que está no poder controla as idéias; já a maioria responsável pela produção dos bens matérias, para não ficar à margem da organização humana, tendem a seguí-las.

Consumismo: o grande vilão no aumento do lixo eletrônico


Um dos grandes problemas ambientais na atualidade para os seres humanos é o lixo eletrônico. Esse subproduto da indústria nunca será eliminado. Isso pode ser explicado pela lei de Lavoisier ou lei da conservação da matéria em que nada se perde nada se cria tudo se transforma. Entretanto ele pode ser atenuado consideravelmente.

A enorme produção de lixo está intimamente ligada ao próprio modelo de desenvolvimento atual: o capitalismo. Este baseado na lei da oferta e da procura, na concorrência, no qual o objetivo final sempre é o lucro, instiga nas pessoas o consumismo. É por isso que a tecnologia está em constante avanço com o intuito de projetar bens mais sofisticados (em virtude da competição acirrada entre as empresas) para atrair o consumidor. Desse modo cada vez mais os produtos industriais estão se tornando obsoletos em um curto espaço de tempo e consequentemente gerando mais lixo. O problema é que o mesmo não está tendo um destino ecologicamente correto, o que afeta em cheio o meio ambiente.

A solução para atenuar os detritos da matéria são dois caminhos principais: a reciclagem e a reutilização. Por isso é necessário investimentos por parte do Estado na criação de aterros sanitários e no funcionamento da coleta seletiva. É importante campanhas através de Ongs visando à consciência ambiental e objetivando o reaproveitamento de materiais. Contudo, a participação mútua do governo e da sociedade é essencial para que essas metas sejam compridas.

Água: um bem finito


A água do planeta já passa por uma crise. Mas isso não quer dizer que ela esteja acabando. O seu volume global jamais diminui ou aumenta, está em constante ciclo e por isso podemos considerá-la uma matéria renovável. No entanto, não é um recurso inesgotável, pois tudo depende do equilíbrio entre o consumo e a renovação.

Nos dias atuais passamos por um desequilíbrio no ciclo hidrológico causado principalmente pela ação humana. O consumo crescente e o desperdício, a contaminação dos mananciais e as alterações climáticas ameaçam a disponibilidade hídrica em proporções globais.

Além disso, há o fator natural, ou seja, a natureza não distribui a água de maneira igualitária pelo mundo. Enquanto há regiões detentoras de água em abundância, outras não possuem o mínimo desse recurso para as necessidades básicas da população.

Dessa forma a solução da crise em toda sua extensão exige mudanças profundas nos padrões de consumo e nas culturas econômicas, bem como o desenvolvimento de políticas públicas mais efetivas para o acesso universal aos serviços de saneamento e fornecimento de água.