sábado, 19 de junho de 2010

Entre a solidariedade e a indiferença


A criação de um Estado para administrar a economia de um povo está intimamente ligada com o surgimento das desigualdades sociais. Estas, desde então, sempre existiram, o que oscilou com o tempo foi o modo de produção e a ideologia das pessoas de acordo com a classe dominante.

Nos dias atuais predomina na grande maioria dos países o capitalismo. O mesmo alimenta no ser humano um sentimento de individualidade. Nesse contexto a solidariedade entre os indivíduos tem se tornado cada vez mais rara em muitos lugares no mundo, especialmente nos Estados Unidos, a maior potência capitalista. A globalização intensificou as diversidades culturais, econômicas, políticas, raciais, etc. O mundo parece ter diminuído. Se o planeta ‘’encolheu’’, o ideal seria ter ficado mais unido, pelo contrário, o que reina na sociedade é o egoísmo, a indiferença, o desejo incansável de realização pessoal energizado pelo materialismo e pelo consumismo. União e respeito parecem ter perdido sentido.

Em um mundo tão diversificado ao qual estamos situados, é essencial a solidariedade entre as pessoas. A ação da sociedade com instituições não-governamentais aliada com a participação do governo contra a exclusão social é importantíssima. Porém, o primeiro passo está no seio familiar, nas convicções e nos valores que passamos para os filhos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário