domingo, 3 de outubro de 2010

Desigualdade de gênero no Brasil


Se voltarmos à época em que o Brasil tornou-se independente de Portugal, constataremos uma sociedade ruralizada e altamente machista. O mercado de trabalho era dominado pelos homens. Desse modo as mulheres dependiam muito financeiramente dos seus parceiros, além de serem incumbidas de cuidarem da casa e dos filhos. Com o passar dos anos, nosso país foi se urbanizando, se industrializando, as mulheres foram conquistando espaço e direitos no âmbito social. Em 1988 foi criada a constituição atual que prega a igualdade de gênero. Mas na verdade isso não saiu do papel.

Hoje, apesar da evolução dos direitos femininos, ainda vivemos em uma sociedade machista, marcada pela intensa desigualdade de gênero. Isso fica evidente ao analisarmos o salário de um homem e o de uma mulher na mesma profissão. Aquele ganha mais que essa, ambos exercendo o mesmo serviço. Além disso, são alarmantes os casos de violência contra as mulheres, sujeitas a espancamentos, estupros, etc. Isso é fruto de uma nação em que predomina uma visão tradicional a respeito dos sexos e uma ideologia que inferioriza o sexo feminino. Dessa maneira percebemos tanto a omissão das mulheres (visto que a maioria não faz valer o que conquistou) quanto a falta de respeito por parte da massa masculina com o sexo oposto.

Portanto para amenizar essa desigualdade no Brasil, é preciso criar leis visando a não violação dos direitos das mulheres e por em vigor as que já existem como a lei Maria da Penha. Para isso, é necessária uma maior fiscalização por parte do Estado. Enfim, a guerra dos sexos sempre existirá, pois homens e mulheres possuem suas peculiaridades. Porém acima disso, é preciso ter em mente que ambos fazem parte de uma mesma essência: o ser humano.

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